Viagem

Sentado…
Pela janela da carruagem
Sinto passar a paisagem
Rios, florestas, harmonia e cor
A natureza no seu maior esplendor
Um mundo que merece ser apreciado.

Mas eu não ligo, não me interessa…
Porque a mais bela de todas as paisagens
Encontra-se mesmo diante de mim
E para Ela foge, inevitavelmente, o meu olhar
Contemplando, perdido assim
As maravilhas da Sua natureza
Admirando a Sua imensa beleza
Não conseguindo parar
De observar, de admirar
De ver a luz solar iluminando-A
O Sol iluminando o meu Sol
A minha estrela, que me conforta e me aquece
Que enche o meu dia de luz e contentamento
E que o transforma numa noite escura de sofrimento
Quando, por fim, a viagem acaba
E Ela se afasta e desaparece…

1 comentário:

Daniel Paiva disse...

Caro amigo,

Com este poema garantes uma saída (esperemos que temporária) do mundo bloguista "pela porta grande".
Sendo conhecedor daquilo que escreves desde o início não tenho dúvidas em afirmar que este é o melhor poema que já escreveste.
Isto é, sem sombra de dúvida, poesia! É o transparecer em cada verso a imensidão de um sentimento com contornos utópicos, que ambos conhecemos bem, e é o transparecer da dor que a ele surge aliada.

Para ti, para mim e para muitos mais, o amor é isto...uma utopia ao infinito!

Saudações!

 
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